O especialista em Relações Internacionais, Mário Pinto de Andrade, defendeu, a 30/10 em Luanda, a necessidade das elites políticas angolanas darem a conhecer à sociedade civil os principais problemas que assolam o continente africano.
Defendeu tal posição na palestra sobre o tema “da OUA- a UA e a questão Estados Unidos de África", inserida nas primeiras jornadas científicas das Relações Internacionais, na Universidade Lusíada.
O também docente universitário destacou que as elites angolanas devem dar mais espaço à sociedade civil para puderem dar o seu ponto de vista sobre os principais conflitos que assolam o continente.
“É necessário que a questão da criação dos Estados Unidos de África sejam debatido em universidades e workshops, evitando assim que os documentos não sejam guardados nas gavetas, mas sim debatidos pela sociedade civil", disse.
Acrescentou que, nos demais países africanos os lideres discutiram o tema nas universidades e nos medias, com o intuito de se dar a oportunidade à população para apresentar sugestões sobre a criação de uma possível Federação dos Estados Africanos.
Referindo-se sobre esta questão, considerou uma utopia a criação do Estados Unidos de África, pois nenhum Estado africano encontra-se em situação de ceder parte da sua soberania a um órgão decisório.
Mário Pinto de Andrade frisou ainda que a integração regional no continente africano é deficiente, pois só agora os estados estão a dar passos largos para a materialização desse objectivo, como é o caso da SADC (Comunidade Desenvolvimento dos Países da África Austral). Fonte: Angop
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