«As Comissões de Pais e Encarregados de Educação (CPEE), para além de velarem pelas condições infra-estruturais e materiais das escolas, devem preocupar-se sobretudo na questão da relação «pais-professores», e vice-versa. A sua acção deve estar voltada na mobilização dos pais para um acompanhamento que permita que os filhos atinjam uma educação de qualidade. As nossas preocupações, e eu ouvi várias intervenções, não se deve cingir só àquilo que são as condições da escola, se tem chapas ou não. Devemos cingir-nos também ao nosso filho. Qual é o seu comportamento na escola? Quais são os níveis de aprendizagem que o nosso filho tem na escola? Que métodos o professor utiliza, como é que ele ensina? Esta deve ser a questão fundamental. E é isto que nos vai trazer à questão fundamental do projecto, que é a qualidade de ensino. Por outro lado, importa dizer que as comissões de pais e encarregados de educação não são gestoras da escola, que as coisas fiquem bem claras. Temos directores, temos comissões de pais. Estas últimas apenas colaboram na gestão das escolas. Então, devem ser os próprios directores a gerir as escolas, a identificar o que é prioritário em termos de problemas da escola. Também não é bom que todos os anos alguém de fora é que tem que nos dizer que aqui falta isso ou aquilo», disse no Balombo o quadro da Direcção Provincial da Educação, Januário Albino (na foto).
Boletim "A Voz do Olho", Abril-Maio 2010, Veículo informativo, educativo e cultural da ONG AJS-Associação Juvenil para a Solidariedade, Lobito, Benguela, Angola
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