terça-feira, 2 de junho de 2020

Juventude - a manutenção da soberania


A soberania tem sido a bandeira em defesa por qualquer Estado nesse planeta de muitas terras e muitos céus, pois a submissão apesar de necessária resume-se no facto de, na maioria de vezes: "a lei ser como a teia de aranha, que prende os insectos mais fracos e os mais fortes conseguem rompe-la". Portanto a disputa dos poderosos com os seus poderes, sejam financeiros, humanos, naturais, acadêmicos, históricos e tantos outros, acabam ditando o poderio de um Estado.

Como o Estado é hipoteticamente a conjugação incondicional de elementos como, o povo, o território e o poder político, também não seria irracional pensar que a manutenção do estado e a sua soberania dependesse dos mesmos elementos.

A racionalização dos seus recursos e a capacidade de prever e satisfazer necessidades dos seus cidadãos levou alguns E stados à condição de poderosos. Se tal condição é temporária... Depende da luta de cada estado, entretanto, assiste-se um cenário mundial de estados menos poderosos que alguns.
Estados menos poderosos significam menos soberanos? A abordagem sobre a soberania dos estados pode gerar grandes discussões baseadas em vários pontos de vistas, mas o subaproveitamento de um dos elementos da trindade estatal ou estadual poderia condicionar a soberania de um estado. Por exemplo, a pobreza no seio do povo fragiliza o Estado.

Como acreditar na soberania de um estado cujo povo não tem o que comer? Não é por acaso que entre irmãos, o mais velho vendeu simbolicamente ao mais novo a primogenitura ao preço de uma refeição, reza a bíblia.

Portanto existem aspectos que podem vulnerabilizar a soberania do Estado. Entrementes, qualquer fraqueza no desempenho dos elementos do Estado, quer dizer, se o território não é explorado racionalmente, se a vigorosidade da juventude não é nem tida muito menos achada e se a experiência dos experientes não é relevada aos novos desafios do saber fazer, estar e ser, a dimensão política do homem ou da mulher é frágil. E conseqüentemente quebra-se o sentido de complementaridade da trindade estatal.

Quando o Estado não rentabiliza a juventude, o mesmo torna-se inconseqüente, agudiza a sua condição de exclusividade na história dos seus súbditos relativamente ao tempo e espaço, pois a virilidade também é um recurso não renovável. Veja que quem pode hoje estraçalhar com forças rochas, não o poderá fazer com a mesma vigorosidade depois de cinco décadas de vida. Também é facto que quem tem recursos encontrará necessariamente uma forma e um lugar para usar o que tem em sua posse. Essa realidade é bem válida para a juventude, pois se ela não for bem aproveitada, gastará o que demais precioso tem com escórias.

Contudo, uma juventude não pode por si mesma deixar de pensar e de agir, porque a juventude é e será sempre o reflexo dos adultos do seu tempo.

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