O debate destaca a visão dos jovens relactivamente aos problemas que enfrentam no actual contexto da vida do nosso país e os seus desafios com vista a reconstrução nacional e uma pequena extensão de actuação da juventude do continente.
A
actividade foi realizada no dia 20 de Maio de 2018 no espaço da AJS (Associação
Juvenil para a Solidariedade) entre as 19h30 e 21h30, no bairro da Santa
Cruz-Lobito e contou com a participação de 25 jovens profundamente interessados
a expressarem os seus pontos de vista em relação ao assunto.
Claramente
percebeu-se que a juventude enfrenta várias situações e difíceis que vão desde
a matéria de âmbito social à económica e cultural, tendo-se reconhecido algum
esforço do Estado na elaboração de políticas que visam a promoção da melhoria
da qualidade de vida da juventude angolana.
Dentre
várias situações abordadas, a juventude demonstrou que tem como desafios:
1- A
continuação da formação académica-técnica-profissional de qualidade e abrangente,
contando para tal com a intervenção dos Órgãos do Estado para a sua
efectividade;
2- A
luta contra situações que promovam a corrupção, extorsão, lavagem de dinheiro e
peculato, sendo que, para tal é necessário que o executivo nas suas mais diversas
representações apresente aos jovens o orçamento alocado às varias instituições
públicas e estatais;
3- Que
dentro da iniciativa da Administração Municipal do Lobito na comparticipação
dos populares para recolha domiciliar do lixo, a mesma partilhe com a juventude
e não só, o Orçamento municipal alocado para o saneamento básico de formas a
promover a transparência na gestão do bem público;
4- Participações
activa em actividades que visam o desenvolvimento saudável da consciência
juvenil, devendo o Estado ser o promotor das mesmas;
5- Que
se promova a execução honesta e justa das tarefas na medida do possível de
modos que haja qualidade nos serviços a serem prestados, começando pelos mais
básicos como a educação, saúde e saneamento básico;
6- A
criação de uma força juvenil que seja capaz de velar pelos interesses dos
jovens ao nível do continente, de maneira que as experiências a serem trocadas
sejam sinal de desenvolvimento técnico, científico e cultural dos países
africanos.
Finalmente pede-se que o os Órgãos do Estado estejam
mais próximos das populações e conheçam com maior propriedade as dificuldades
que as comunidades enfrentam para ser de certo modo possível acudir as mesmas,
principalmente aos jovens, pois “Apostar na Juventude é garantir o
desenvolvimento do país” uma vez que a mesma é a sua força motriz.
Lobito, 22 de Maio de 2018.
HEMENEGILDO FERNANDES