sexta-feira, 25 de maio de 2018

JOVENS DEBATEM SOBRE - A JUVENTUDE E OS DESAFIOS DA RECONSTRUÇÃO NACIONAL NAS "NOITE DE PALCO ABERTO"





O debate  destaca a visão dos jovens relactivamente aos problemas que  enfrentam no actual contexto da vida do nosso país e os seus desafios com vista a reconstrução nacional e uma pequena extensão de actuação da juventude do continente.  
A actividade foi realizada no dia 20 de Maio de 2018 no espaço da AJS (Associação Juvenil para a Solidariedade) entre as 19h30 e 21h30, no bairro da Santa Cruz-Lobito e contou com a participação de 25 jovens profundamente interessados a expressarem os seus pontos de vista em relação ao assunto.
Claramente percebeu-se que a juventude enfrenta várias situações e difíceis que vão desde a matéria de âmbito social à económica e cultural, tendo-se reconhecido algum esforço do Estado na elaboração de políticas que visam a promoção da melhoria da qualidade de vida da juventude angolana.
Dentre várias situações abordadas, a juventude demonstrou que tem como desafios:
1-      A continuação da formação académica-técnica-profissional de qualidade e abrangente, contando para tal com a intervenção dos Órgãos do Estado para a sua efectividade;
2-      A luta contra situações que promovam a corrupção, extorsão, lavagem de dinheiro e peculato, sendo que, para tal é necessário que o executivo nas suas mais diversas representações apresente aos jovens o orçamento alocado às varias instituições públicas e estatais;
3-      Que dentro da iniciativa da Administração Municipal do Lobito na comparticipação dos populares para recolha domiciliar do lixo, a mesma partilhe com a juventude e não só, o Orçamento municipal alocado para o saneamento básico de formas a promover a transparência na gestão do bem público;
4-      Participações activa em actividades que visam o desenvolvimento saudável da consciência juvenil, devendo o Estado ser o promotor das mesmas;
5-      Que se promova a execução honesta e justa das tarefas na medida do possível de modos que haja qualidade nos serviços a serem prestados, começando pelos mais básicos como a educação, saúde e saneamento básico;
6-      A criação de uma força juvenil que seja capaz de velar pelos interesses dos jovens ao nível do continente, de maneira que as experiências a serem trocadas sejam sinal de desenvolvimento técnico, científico e cultural dos países africanos.

Finalmente pede-se que o os Órgãos do Estado estejam mais próximos das populações e conheçam com maior propriedade as dificuldades que as comunidades enfrentam para ser de certo modo possível acudir as mesmas, principalmente aos jovens, pois “Apostar na Juventude é garantir o desenvolvimento do país” uma vez que a mesma é a sua força motriz.

Lobito, 22 de Maio de 2018. 
HEMENEGILDO FERNANDES

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